Olá pessoal, estou agora disponibilizando estes livros de cálculo volume 1 para download, para aqueles que estão iniciando agora na engenharia e precisam de bons livros para começar bem os estudos.
Este primeiro é do James Stewart, um livro de fácil linguagem, muitos exemplos resolvidos e boa didática de ensino. Possui exercícios que aumentam o nível gradativamente, e questões com problemas quentes (questões mais elaboradas e que exigem mais raciocínio por parte do estudante), já o utilizei e gostei espero que também gostem.
Já este é um livro bastante utilizado pela maioria dos alunos que cursam a disciplina de cálculo, pois tem muitas dicas e macetes de como resolver problemas, além é claro de muitos bons exemplos e exercícios.
Em breve o Eletrosite irá postar livros de cálculo e física para download, uma boa alternativa pra aqueles alunos de engenharia que estão iniciando como eu, e muitas vezes não encontram ou não conseguem baixar bons livros direcionados pra essa área.
Qualquer sugestão de livros ou de downloads só mandar um comentário nesse post!
Nesse post eu quis mostrar para o pessoal da área elétrica qual o conceito, definição, formas e motivos do porque é feito a manutenção corretiva, questão essa que está ligada intimamente com o profissional da área industrial. Serve especificamente para a pesquisa e conhecimento superficial sobre esse assunto, leiam e comentem sobre.
Abraços, até a próxima.
A manutenção é utilizada em todo tipo de empresa para evitar possíveis falhas e quebras – em máquinas e instalações, entre outros.
Ela é importante para dar confiabilidade aos equipamentos, melhorar a qualidade e até para diminuir desperdícios.
Há vários tipo de manutenção que podem ser empregados, como a planejada e a preventiva, por exemplo
O importante é ter em mente que a máquina não vai funcionar para sempre. E que a “escolha” de quando isso vai acontecer pode ser decisão da empresa.
A manutenção deve ser uma política da empresa. Para isso, é preciso dar atenção a dados técnicos e econômicos. A escolha de como e quando fazê-la é gerencial.
Implantar e praticar a engenharia de manutenção significa uma mudança cultural para a maioria das empresas. Significa deixar de ficar consertando continuamente, para procurar as causas fundamentais e gerenciá-las.
Porque Fazer
- Aumenta a confiabilidade, a boa manutenção gera menos paradas de máquinas
- Melhora a qualidade,máquinas e equipamentos mal ajustados têm mais probabilidade de causar erros ou baixo desempenho e podem causar problemas de qualidade
- Diminui os custos, quando bem cuidados, os equipamentos funcionam com maior eficiência
- Aumenta a vida útil, cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo os pequenos problemas que podem causar desgaste ou deterioração
- Melhora a segurança, máquinas e equipamentos bem mantidos têm menos chance de se comportar de forma não previsível ou não padronizada, evitando assim, possíveis riscos ao operário
Assim como na maioria das coisas, a manutenção corretiva é a forma mais óbvia e a mais primária forma de manutenção, é o tipo de manutenção que pode ser descrito pelo ciclo do quebra-conserta, ou seja, o conserto dos equipamentos só é feito depois que acontece o estrago.
Do ponto de vista global de qualquer sistema, a manutenção corretiva é a forma mais cara de manutenção, de maneira geral, gera a baixa utilização anual dos equipamentos e das máquinas.
Também gera a diminuição da vida útil das máquinas e das instalações, além de serem necessárias paradas para manutenção em momentos aleatórios, e muitas vezes inoportunos por serem em épocas de ponta de produção, correndo o risco de ter que fazer paradas em períodos de cronograma apertado, ou até em épocas de crise geral.
É claro que se torna impossível eliminar completamente este tipo de manutenção, pois na maioria dos casos não se pode prever o momento exato em que um defeito irá obrigar a uma parada para uma manutenção corretiva de emergência.
Apesar de simples, a organização corretiva necessita de pessoas previamente treinadas para atuar com rapidez e eficiência em todos os casos de defeitos previsíveis e com quadro e horários bem estabelecidos.
No almoxarifado, depósito ou oficina devem existir todos os materiais e meios necessários para a ação corretiva, são indispensáveis instrumentos de medição e de testes, de preferência adaptados aos equipamentos existentes.
Além dos instrumentos para medições e testes, devem existir no local as ferramentas necessárias para todos os tipos de intervenções, também são indispensáveis manuais com detalhes referentes aos equipamentos e da manutenção corretiva, além de anotações relacionadas a cadeia produtiva, tornando fácil a acessibilidade.
Também devem existir esquemas ou desenhos detalhados dos equipamentos e dos circuitos que correspondam às instalações atualizadas, além disso, o almoxarifado deve estar racionalmente organizado e em contato com a manutenção, e disponível um bom número dos itens, de preferência, bem acima do ponto crítico de encomenda.
Os contratos estabelecidos com entidades nacionais ou internacionais, devem ser bem estudados, principalmente no caso de equipamentos de alta tecnologia cuja manutenção no local seja impossível.
Devem ser feitas reciclagens e atualizações periódicas dos chefes e dos técnicos de manutenção, também deve ser mantido um registro dos defeitos e do tempo que levou para fazer o reparo, a classificação dos equipamentos por cadeias produtivas também deve fazer parte das anotações.
Algo que nenhum chefe gosta, mas de suma importância, é manter o registro das perdas de produção devido as paradas devidas a defeitos e a parada para manutenção.
Com todas as anotações, é fácil perceber que a manutenção preventiva, além de mais barata, pode ser feita em tempos programados.
Olá Pessoal trouxe neste post mais uma matéria excelente sobre a área elétrica com a colaboração do Renato Silva que me mandou por e-mail esta sugestão de matéria, e claro também achei super interessante, e a publiquei. Muito boa, leia, e deixe seu comentário!
Abraços e até a próxima!
A energia eólica é uma eficiente fonte de produção de electricidade tendo ainda como vantagem os factos de estar livre de perigos , de ser limpa e de ser abundante.
Estas inquestionáveis vantagens da energia éolica não impedem que se tenham feito estudos, muito aprofundados, sobre todo o tipo de impactos que ela possa constituir. Sendo os mais importantes referidos e analisados em seguida.
Emissão de ruídos.
A emissão de ruídos nos aerogeradores é devida ao funcionamento mecânico e ao efeito aerodinâmico. Para aerogeradores com diâmetro do rótor superior a 20 m os efeitos aerodinâmicos são os que mais contribuem para a emissão de ruídos.
Os ruídos emitidos pelos aerogeradores decresce entre os 50dB junto ao aerogerador e os 35dB a uma distância de 450m. Os efeito fisiológicos, sobre o sistema auditivo, e a afectação de diferentes funções orgânicas apenas é sentida a partir dos 65dB.
No entanto, valores mais altos que 30 dB podem provocar efeitos psíquicos sobre o homem sendo o nível de ruído recomendável inferior a 40 dB. O ruído de 40 dB corresponde a uma distância dos aerogeradores de 200 m. Sendo esta a distância entre aerogeradores e habitações respeitada na Europa.
Balanço Energético
A energia gasta para produzir, instalar e para operação e manutenção de um aerogerador típico é produzida por esse mesmo aerogerador em menos de meio ano. Este facto torna a energia eólica numa das energias mais atractivas em termos de planeamento energético mundial.
Interferências electromagnéticas
Os aerogeradores, em alguns casos podem reflectir as ondas electromagnéticas. Isto implica que podem interferir e perturbar sistemas de telecomunicações. Estas interferências não são significativas. No entanto, é necessário efectuar estudos mais detalhados quando o parque se situa junto de aeroportos ou de sistemas de retransmissão.
Segurança
Quanto a segurança das pessoas, tem-se verificado que os sistemas eólicos estão entre os sistemas de produção de energia eléctrica mais seguros. tendo sido registrados apenas casos raros de pessoas feridas por pedaços partidos das pás ou por pedaços soltos de gelo.
Futuro
Algumas organizações internacionais fizeram estudos para prever cenários para a evolução de sistemas de energia eólica em todo o mundo.
A EWEA (European Wind Energy Assiciation) elaborou um documento estratégico, "Time for Action" publicado em 1991, onde estabeleceu metas realísticas para a Europa no ano de 2030. Neste documento prevê-se que sistemas eólicos alimentem 10% do consumo estimado o que equivale a 100000 MW instalados.
O WEC (World Energy Council) elaborou dois cenários: o primeiro enquadra-se numa situação em que não existem alterações significativas nas medidas ambientais. Este cenário prevê uma potência instalada de 10000 a 15000 MW no ano 2000 e 180000 MW no ano 2020. O segundo cenário, cenário ecológico, prevê para o ano 2020 uma potência instalada de energia eólica de 474000 MW.
Para que esta evolução seja possível e para que a energia eólica passe a ser uma energia competitiva com as energia fóssil e nuclear, sem que para tal seja necessário consideras custos sociais e outros custos externos, será necessário que as organizações responsáveis e as entidades governamentais tomem as medidas de incentivo necessárias para que a tecnologia de sistemas eólicos atinja a maturidade e a total viabilidade.
Se você é igual a mim, gosta da área elétrica e de tudo que a envolve, ou simplesmente gosta de notícias de e ver imagens legais, vai gostar disso, veja:
Transformador Elevador de Tensão
Transformador de 225MVA, comprado pela Itaipu da WEG, olha só o tamanho do engenheiro perto do trafo, é incrível.
Olha esse aí:
Transformador Abaixador de tensão
Transformador de 200 toneladas, por ser muito grande e pesado, é necessário que seja transportado nessa "carreta" especial. A sua passagem em Dezembro de 2009 parou a cidade de Presidente Epitácio Pessoa - SC. Por dois motivos: o tamanho(que é gigantesco) e pela lentidão no trânsito. Essa foi a que mais me chamou a atenção!
Central eólica off shore Horns, Dinamarca. Cada pá tem cerca de 100 metros de comprimento, é muito grande!
Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade – produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores. Reportagem de Andrei Netto, no O Estado de S.Paulo. Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.
Usina Hidrelétrica de Itaipu
Era a maior do mundo até o ano passado, até aparecer uma certa Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, na China(veja na próxima imagem).
Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, China "A Nova Muralha da China", simplesmente a maior Usina do mundo!
O projeto prevê um total de 26 turbogeradores, de 680 Mw cada, capacidade instalada (geração máxima de eletricidade por hora) de 18.200 MW e uma produção anual de 84,7 milhões de kWh. O investimento previsto é de cerca de US$ 29 bilhões ou US$ 1.600/kW. Sua altura equivale a um edifício de 60 andares e desde o ano passado estão funcionando 14 geradores, que conseguiram produzir 49 milhões de kWh de eletricidade em 2005. Assim os chineses passam a deter o titulo de construtores da maior hidrelétrica do mundo, superando a Itaipu Binacional – Brasil/Paraguai, que detinha esta posição.
Quem trabalha na área elétrica, seja eletricista, eletrotécnico ou engenheiro elétrico, sabe dos perigos que envolvem a profissão, principalmente quando se trata de transmissão ou distribuição de energia elétrica. No caso desses vídeos o perigo está na subestação: A chave seccionadora.
Não entrando muito em detalhes, a sua função é de ligar ou interromper o fornecimento de energia para os consumidores, seja por algum problema na rede ou algum serviço necessário.
É nessa hora que mora o perigo, essa chave jamais deve ser aberta com carga, ou seja, quando a subestação estiver funcionando a pleno vapor. É justamente sobre isso que esses vídeos mostram: O momento em que elas são abertas; E o perigo dessa manobra. Assista.
Nesse vídeo, há até uma interferência na gravação, imagine a potência disto! Nossa.
Não sei qual a potência, mas pelo tipo de estrutura parece ser maior que 69kv.
Já esse vídeo é daqueles que lhe deixam simplesmente maravilhados com esse fenômeno que é a eletricidade
Há uns quatro dias, postei aqui sobre o que era o efeito corona e suas características, agora resolvi postar um vídeo que mostra de perto como acontece o efeito corona na linha de transmissão. Muito bom, Assista.
Isto dá razão àquele velho ditado: Uma imagem vale mais do que mil palavras!
Documento no formato power point Clique aqui para baixar a Apostila
Manutenção Elétrica Industrial Documento no formato pdf Clique aqui para baixar a Apostila
Encontrei essas apostilas no 4shared, e são muito boas pra quem está no 4º período do Curso de Eletrotécnica, com uma linguagem simples e bem explicativa, principalmente a primeira no formato slide, Motores - Manutenção Elétrica, não tenho certeza se a apostila é mesmo da WEG mas o logotipo está lá, então sendo ou não, será muito útil. Espero que ajude a todos! Até a próxima.
Essa é pra quem gosta de adrenalina, do alto risco e principalmente de energia elétrica!
O vídeo mostra como é feito a manutenção na linha viva, com muita segurança e perícia do técnico, é na lingua inglesa, mas o que vale são as imagens. Assista.
Muito bom, é simplesmente incrível, mesmo pra quem não gosta de eletricidade!
O efeito Corona é também conhecido como fogo de Santelmo. O efeito corona é um fenômeno relativamente comum em linhas de transmissão com sobrecarga. Devido ao campo elétrico muito intenso nas vizinhanças dos condutores, as partículas de ar que os envolvem tornam-se ionizadas e, como consequência, emitem luz quando da recombinação dos íons e dos elétrons.
O nome Fogo de Santelmo vem de Santo Elmo, padroeiro dos marinheiros, e surgiu quando antigos marinheiros observavam navios com os mastros envolvidos por uma tênue luz. A superstição cuidou de transformar esse fenômeno em aparição divina. Posteriormente, porém, observou-se que tal aparição ocorria principalmente nas regiões tropicais, em condições que precediam tempestades. As nuvens eletrizadas induziam cargas nas pontas dos mastros, produzindo o efeito corona.
Informações gerais sobre os cursos de Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Elétrica e Engenharia Florestal.
Vídeo de Marcos Paulo Franco, do qual ele faz um comentário sobre o curso de Engenharia Elétrica, destaca seus primeiros passos na profissão, dicas, aponta os principais desafios e sobre os objetivos alcançados na carreira.
Bom, pra aqueles que ainda estão em dúvida sobre o que vão encontrar no curso, e também das possíveis dificuldades enfrentadas.
Especialistas afirmam que a tendência do mercado de lâmpadas aponta para os produtos de alta eficiência luminosa, baixo consumo, grande durabilidade, de eletrônica integrada, automação do sistema de iluminação e, especialmente, para as lâmpadas de pequenas dimensões.
Existem três tipos de lâmpadas e o funcionamento de todas é inspirado na natureza, afirma o gerente comercial da Osram Mauri Luís da Silva. As lâmpadas da família das incandescentes imitam a luz solar, e as de descarga - como as fluorescentes, as de mercúrio, as de sódio e as de multivapores metálicos - imitam a descarga elétrica produzida por um relâmpago. O terceiro tipo abrange os leds, diodos emissores de luz que funcionam por luminescência, imitando os vagalumes.
Incandescente - Primeira lâmpada comercialmente viável, ela funciona quando a corrente elétrica passa pelo filamento de tungstênio e o aquece, deixando-o em brasa. Emite mais calor do que luz - na prática, apenas 6% do que consome de energia é transformado em luz visível, e o restante é transformado em calor. Sua durabilidade é de, no máximo, mil horas pelo fato de o filamento ir se tornando mais fino devido ao aquecimento, causando a depreciação do fluxo luminoso até o momento em que o filamento se rompe e a lâmpada queima.
Fibra óptica - Não é uma fonte luminosa, mas sim um condutor de luz que pode ser comparado a uma mangueira de água. Depende de uma fonte de luz num dos extremos.
Endura - Fluorescente diferenciada que tem uma bobina eletromagnética no lugar do filamento para fazer a indução do mercúrio. A ausência do filamento assegura vida útil de aproximadamente 60 mil horas. É indicada para locais de difícil manutenção, como espaços de pé-direito muito alto.
Vapor de mercúrio de alta pressão - Já foi muito usada na iluminação pública e vem sendo substituída pelas lâmpadas de sódio. Seu princípio de funcionamento é exatamente igual ao das fluorescentes.
Sódio - Atualmente usada na iluminação pública, a lâmpada de sódio oferece luz amarela e monocromática que distorce as cores - seu IRC é de no máximo 30, afirma Silva. Em contrapartida, oferece grande fluxo luminoso com baixo consumo. Seu funcionamento é parecido com o das fluorescentes, exceto pela presença do sódio no lugar do mercúrio. A partida requer reator específico e ignitor (espécie de starter que eleva a tensão na hora da partida para 4 500l volts).
Reatores - Os antigos reatores eletromagnéticos grandes e pesados, que funcionam em 60 hertz, vêm sendo substituídos pelos modelos eletrônicos, que economizam energia e têm menor carga térmica. Os reatores eletrônicos trabalham em 35 kilohertz, o que evita a intermitência conhecida como cintilação e o efeito estroboscópico, ambos responsáveis pelo cansaço visual. Os reatores de baixa performance são os chamados “acendedores” e servem apenas para acender lâmpadas em ambientes residenciais. Os de alta performance são equipados com filtros que evitam interferências no sistema elétrico e são indicados para instalações comerciais, hospitais, bancos, escolas etc. Há ainda os reatores eletrônicos dimerizáveis, que permitem a dimerização de fluorescentes - possibilidade inimaginável há apenas dez anos. Seu uso permite a integração da luz natural com a artificial - quando combinado a sensores, ele vai aumentando ou diminuindo a intensidade luminosa das lâmpadas conforme a necessidade, de modo que a luz artificial seja usada apenas como complemento à luz natural. Também possibilita a criação de diferentes cenários de luz.
Multivapores metálicos - Tipo de lâmpada também conhecida como metálica, contém iodetos metálicos. Seu funcionamento é similar ao da lâmpada de sódio - requer reator e ignitor para elevar a tensão de partida. Tem grande iluminância, IRC de 90 e é indicada para locais onde é necessário haver iluminação profissional, como quadras de tênis, grandes eventos, jogos de futebol etc. Na hora de substituir uma lâmpada metálica por uma de outra marca, deve-se trocar também o reator e o ignitor, pois eles são incompatíveis.
Halógena - Seu funcionamento segue o mesmo princípio da lâmpada incandescente, da qual é considerada uma versão evoluída. A diferença está no fato de que o gás halogênio no interior do bulbo devolve ao filamento as partículas de tungstênio que se despreendem com o calor. Com isso, ela ganha estabilidade de fluxo luminoso e um aumento de durabilidade que pode chegar a 5 mil horas. Seu IRC é 100.
Fluorescentes - A corrente elétrica atravessa o reator, que dá a partida da lâmpada e estabiliza essa corrente, enviando-a para o interior da lâmpada, onde há um filamento recoberto por uma pasta emissiva. Quando aquecido, esse filamento provoca a movimentação dos elétrons no interior da lâmpada que, por sua vez, provoca a vaporização do mercúrio, produzindo a emissão de raio ultravioleta. A parede interna da lâmpada é pintada com pó de fósforo, e, quando os raios UV atravessam essa pintura, eles são transformados em luz visível. Com a evolução das lâmpadas, a pintura é feita hoje com o trifósforo nas três cores básicas (vermelho, verde e azul), o que resulta em maior fidelidade de reprodução de cores. As fluorescentes de 26 milímetros têm vida útil de cerca de 16 mil horas.
Led - Há menos de cinco anos, o led só era usado como indicador luminoso de aparelhos como rádio, TV ou computador ligados. Com a evolução, ele deixou de ser um marcador para se transformar em emissor de luz visível, e a cada ano os módulos de led estão dobrando seu fluxo luminoso. Led é a sigla de Light Emissor Diod (diodo emissor de luz). Não possui filamentos nem descarga elétrica, trabalha em baixa tensão, normalmente 10 ou 24 volts, e consome em média 1 watt, o que proporciona extrema economia de energia. Sua vida útil é de cerca de 100 mil horas, o que dispensa manutenção, e ainda tem a vantagem de praticamente não emitir radiações infravermelha e ultravioleta. Oferece a possibilidade de criar cenas no modo RGB (sigla em inglês para as três cores básicas: vermelho, verde e azul), comandadas por controle remoto ou computador. É usado em marcação de cinemas, teatros e substitui as fluorescentes em back-lights e fachadas.
O curso de Engenharia Elétrica (Eletrônica/Eletrotécnica) proporciona ao aluno embasamento matemático e desenvolve sua capacidade de abstração e de raciocínio lógico, para assimilar os princípios da Física, especialmente os voltados para a eletricidade e para o eletromagnetismo. Há uma grande preocupação em fazer com que o aluno aprenda a aprender.
O curso prepara o egresso para atuar na supervisão e coordenação técnica de estudos e projetos na área da eletrônica em geral, da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
O Engenheiro Eletricista pode especializar-se em Eletrônica e em Eletrotécnica.
O especialista em Eletrotécnica atua na geração, transmissão, distribuição e utilização de energia, por meio da elaboração de projetos, plantas e técnicas de execução. Além de providenciar os recursos, orienta a construção, instalação, funcionamento e manutenção de usinas, aparelhos e equipamentos elétricos.
Nessa área, pode ainda atuar na elaboração de projetos de instalações elétricas prediais e industriais, projetos de linhas de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica e na manutenção elétrica em geral.
O Engenheiro Eletricista que optar por Eletrônica terá, como campo de trabalho, equipamentos eletrônicos, sistemas de medição e controle, sistemas digitais, automação e controle de máquinas, hardware de computadores e sistemas eletrônicos em geral.
Esse profissional também poderá atuar na área de Telecomunicações em sistemas de comunicações, processamento digital de sinais de voz e vídeo, telefonia digital, sistemas de comunicações ópticas e de redes de comunicação.
Atividades Principais•Projetar e construir Redes de Comunicação voltadas para a aplicação em serviços multimídia, centrais telefônicas digitais, equipamentos de transmissão, tendo como suporte as modernas redes de comunicação etc.;
•elaborar e aprimorar sistemas de controle e automação de máquinas operatrizes, usinas hidrelétricas e linhas de transmissão em geral;
•projetar, construir, fazer a montagem, operação e manutenção das instalações industriais, sistemas de medição e controles elétricos;
•atuar em todas as etapas do processo de geração, transmissão, distribuição e uso de energia elétrica e fontes alternativas de energia.
Mercado de TrabalhoO profissional formado nessa área pode atuar em indústrias, empresas de projetos e instalações, empresas comerciais de equipamentos eletrônicos, instituições científicas, empresas geradoras de energia elétrica etc.
No setor da Engenharia Eletrônica, o cenário não se apresenta diferente, pois há necessidade de renovação dos quadros profissionais em razão das novas técnicas e novos materiais.
Com a privatização de vários setores, entre eles o das empresas geradoras e fornecedoras de energia elétrica e o de telecomunicações, o mercado de trabalho tende a aumentar as chances de colocação, tendo em vista a necessidade de renovação dos quadros profissionais que atuam nesses setores.
Práticas•Laboratório de Física, Química, Desenho, Mecânica dos Fluidos, Eletrotécnica, Eletrônica Digital e Analógica, Circuitos Elétricos, Microprocessadores, Conversão Eletromecânica de Energia, Controle e Servomecanismos, Instrumentação e Controle, Automação, Circuitos e Sistemas Digitais e Telecomunicações
•Laboratórios de Informática com Internet disponibilizando variados softwares nas plataformas Windows, Linux e outros (Multisim, Matlab, AutoCad, Solid Edge, Office Professional, Turbo Pascal, Turbo C++, Delphi etc.)
•Visitas Técnicas
•Semana de Palestras e Atividades Específicas
•Monitoria
•Iniciação Científica
•Bibliotecas Integradas
•Atividades Multiensino
•Banco de Estudos Digitalizado
•Acordo de Cooperação de Estágios com Empresas e Órgãos Públicos
O Técnico em Eletrotécnica é um profissional de nível médio de categoria especializada do qual se requer capacidade técnica, observação, precisão, responsabilidade e trabalho em equipe. Este profissional deve possuir conhecimento de redes elétricas, máquinas elétricas, comandos elétricos, eletroeletrônica e materiais elétricos.
O Decreto Federal no. 90.922 de 06/02/85, no Art. 4º. § 2º., confere ao Eletrotécnico o direito de projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia até 800kVA.
•Executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos eletro-eletrônicos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;
•Prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nas trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo dentre outros, as seguintes atividades: •Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos eletro-eletrônicos, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
•Responsabilizar-se pela elaboração, execução e inspeção de projetos de instalações elétricas residenciais, prediais e industriais;
•Elaborar, executar e inspecionar instalações elétricas de centros de transformação, subestações, redes de transmissão, distribuição e de iluminação pública;
•Projetar e confeccionar pequenas máquinas elétricas, tais como: transformadores e motores elétricos;
•Ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1o e 2o graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício nesses dois níveis de ensino;
•Trabalhar como micro-empresário na área de sua habilitação.
Atuação
•Companhias concessionárias de produção e distribuição de energia elétrica
•Fábricas de equipamentos e materiais eletro-eletrônicos
•Indústrias Siderúrgicas, Metalúrgicas e Petroquímicas
•Empresas de Construção Civil e indústrias em geral
•Grandes prédios residenciais, Hospitais e Clínicas, Grandes condomínios
•Empresas de Radiodifusão e Televisão, Processamento de Dados e Telecomunicações