terça-feira, 9 de março de 2010

Manutenção Corretiva

Nesse post eu quis mostrar para o pessoal da área elétrica qual o conceito, definição, formas e motivos do porque é feito a manutenção corretiva, questão essa que está ligada intimamente com o profissional da área industrial. Serve especificamente para a pesquisa e conhecimento superficial sobre esse assunto, leiam e comentem sobre.

Abraços, até a próxima.


A manutenção é utilizada em todo tipo de empresa para evitar possíveis falhas e quebras – em máquinas e instalações, entre outros.
Ela é importante para dar confiabilidade aos equipamentos, melhorar a qualidade e até para diminuir desperdícios.
Há vários tipo de manutenção que podem ser empregados, como a planejada e a preventiva, por exemplo 
O importante é ter em mente que a máquina não vai funcionar para sempre. E que a “escolha” de quando isso vai acontecer pode ser decisão da empresa. 
A manutenção deve ser uma política da empresa. Para isso, é preciso dar atenção a dados técnicos e econômicos. A escolha de como e quando fazê-la é gerencial.
Implantar e praticar a engenharia de manutenção significa uma mudança cultural para a maioria das empresas. Significa deixar de ficar consertando continuamente, para procurar as causas fundamentais e gerenciá-las.
 
Porque Fazer
- Aumenta a confiabilidade, a boa manutenção gera menos paradas de máquinas
- Melhora a qualidade,máquinas e equipamentos mal ajustados têm mais probabilidade de causar erros ou baixo desempenho e podem causar problemas de qualidade
- Diminui os custos, quando bem cuidados, os equipamentos funcionam com maior eficiência
- Aumenta a vida útil, cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo os pequenos problemas que podem causar desgaste ou deterioração
- Melhora a segurança, máquinas e equipamentos bem mantidos têm menos chance de se comportar de forma não previsível ou não padronizada, evitando assim, possíveis riscos ao operário




Assim como na maioria das coisas, a manutenção corretiva é a forma mais óbvia e a mais primária forma de manutenção, é o tipo de manutenção que pode ser descrito pelo ciclo do quebra-conserta, ou seja, o conserto dos equipamentos só é feito depois que acontece o estrago.

Do ponto de vista global de qualquer sistema, a manutenção corretiva é a forma mais cara de manutenção, de maneira geral, gera a baixa utilização anual dos equipamentos e das máquinas.

Também gera a diminuição da vida útil das máquinas e das instalações, além de serem necessárias paradas para manutenção em momentos aleatórios, e muitas vezes inoportunos por serem em épocas de ponta de produção, correndo o risco de ter que fazer paradas em períodos de cronograma apertado, ou até em épocas de crise geral.

É claro que se torna impossível eliminar completamente este tipo de manutenção, pois na maioria dos casos não se pode prever o momento exato em que um defeito irá obrigar a uma parada para uma manutenção corretiva de emergência.

Apesar de simples, a organização corretiva necessita de pessoas previamente treinadas para atuar com rapidez e eficiência em todos os casos de defeitos previsíveis e com quadro e horários bem estabelecidos.

No almoxarifado, depósito ou oficina devem existir todos os materiais e meios necessários para a ação corretiva, são indispensáveis instrumentos de medição e de testes, de preferência adaptados aos equipamentos existentes.

Além dos instrumentos para medições e testes, devem existir no local as ferramentas necessárias para todos os tipos de intervenções, também são indispensáveis manuais com detalhes referentes aos equipamentos e da manutenção corretiva, além de anotações relacionadas a cadeia produtiva, tornando fácil a acessibilidade.

Também devem existir esquemas ou desenhos detalhados dos equipamentos e dos circuitos que correspondam às instalações atualizadas, além disso, o almoxarifado deve estar racionalmente organizado e em contato com a manutenção, e disponível um bom número dos itens, de preferência, bem acima do ponto crítico de encomenda.

Os contratos estabelecidos com entidades nacionais ou internacionais, devem ser bem estudados, principalmente no caso de equipamentos de alta tecnologia cuja manutenção no local seja impossível.

Devem ser feitas reciclagens e atualizações periódicas dos chefes e dos técnicos de manutenção, também deve ser mantido um registro dos defeitos e do tempo que levou para fazer o reparo, a classificação dos equipamentos por cadeias produtivas também deve fazer parte das anotações.

Algo que nenhum chefe gosta, mas de suma importância, é manter o registro das perdas de produção devido as paradas devidas a defeitos e a parada para manutenção.

Com todas as anotações, é fácil perceber que a manutenção preventiva, além de mais barata, pode ser feita em tempos programados.

Fonte: http://www.ibytes.com.br/eletricidade.php?id=705
 

segunda-feira, 8 de março de 2010

Matéria sobre Energia Eólica

Olá Pessoal trouxe neste post mais uma matéria excelente sobre a área elétrica com a colaboração do Renato Silva que me mandou por e-mail esta sugestão de matéria, e claro também achei super interessante, e a publiquei. Muito boa, leia, e deixe seu comentário!

Abraços e até a próxima!


A energia eólica é uma eficiente fonte de produção de electricidade tendo ainda como vantagem os factos de estar livre de perigos , de ser limpa e de ser abundante.

Estas inquestionáveis vantagens da energia éolica não impedem que se tenham feito estudos, muito aprofundados, sobre todo o tipo de impactos que ela possa constituir. Sendo os mais importantes referidos e analisados em seguida.

Emissão de ruídos.


A emissão de ruídos nos aerogeradores é devida ao funcionamento mecânico e ao efeito aerodinâmico. Para aerogeradores com diâmetro do rótor superior a 20 m os efeitos aerodinâmicos são os que mais contribuem para a emissão de ruídos.


Os ruídos emitidos pelos aerogeradores decresce entre os 50dB junto ao aerogerador e os 35dB a uma distância de 450m. Os efeito fisiológicos, sobre o sistema auditivo, e a afectação de diferentes funções orgânicas apenas é sentida a partir dos 65dB.


No entanto, valores mais altos que 30 dB podem provocar efeitos psíquicos sobre o homem sendo o nível de ruído recomendável inferior a 40 dB. O ruído de 40 dB corresponde a uma distância dos aerogeradores de 200 m. Sendo esta a distância entre aerogeradores e habitações respeitada na Europa.


Balanço Energético


A energia gasta para produzir, instalar e para operação e manutenção de um aerogerador típico é produzida por esse mesmo aerogerador em menos de meio ano. Este facto torna a energia eólica numa das energias mais atractivas em termos de planeamento energético mundial.


Interferências electromagnéticas


Os aerogeradores, em alguns casos podem reflectir as ondas electromagnéticas. Isto implica que podem interferir e perturbar sistemas de telecomunicações. Estas interferências não são significativas. No entanto, é necessário efectuar estudos mais detalhados quando o parque se situa junto de aeroportos ou de sistemas de retransmissão.


Segurança


Quanto a segurança das pessoas, tem-se verificado que os sistemas eólicos estão entre os sistemas de produção de energia eléctrica mais seguros. tendo sido registrados apenas casos raros de pessoas feridas por pedaços partidos das pás ou por pedaços soltos de gelo.


Futuro
 

Algumas organizações internacionais fizeram estudos para prever cenários para a evolução de sistemas de energia eólica em todo o mundo.

A EWEA (European Wind Energy Assiciation) elaborou um documento estratégico, "Time for Action" publicado em 1991, onde estabeleceu metas realísticas para a Europa no ano de 2030. Neste documento prevê-se que sistemas eólicos alimentem 10% do consumo estimado o que equivale a 100000 MW instalados.


O WEC (World Energy Council) elaborou dois cenários: o primeiro enquadra-se numa situação em que não existem alterações significativas nas medidas ambientais. Este cenário prevê uma potência instalada de 10000 a 15000 MW no ano 2000 e 180000 MW no ano 2020. O segundo cenário, cenário ecológico, prevê para o ano 2020 uma potência instalada de energia eólica de 474000 MW.


Para que esta evolução seja possível e para que a energia eólica passe a ser uma energia competitiva com as energia fóssil e nuclear, sem que para tal seja necessário consideras custos sociais e outros custos externos, será necessário que as organizações responsáveis e as entidades governamentais tomem as medidas de incentivo necessárias para que a tecnologia de sistemas eólicos atinja a maturidade e a total viabilidade.

terça-feira, 2 de março de 2010

Grandiosidades do Sistema Elétrico

Se você é igual a mim, gosta da área elétrica e de tudo que a envolve, ou simplesmente gosta de notícias de e ver imagens legais, vai gostar disso, veja:


Transformador Elevador de Tensão


Transformador de 225MVA, comprado pela Itaipu da WEG,
 olha só o tamanho do engenheiro perto do trafo, é incrível.












Olha esse aí:


Transformador Abaixador de tensão


Transformador de 200 toneladas, por ser muito grande e pesado, é necessário que seja transportado nessa "carreta" especial. A sua passagem em Dezembro de 2009 parou a cidade de Presidente Epitácio Pessoa - SC. Por dois motivos: o tamanho(que é gigantesco) e pela lentidão no trânsito.



Essa foi a que mais me chamou a atenção!



Central eólica off shore Horns, Dinamarca.
Cada pá tem cerca de 100 metros de comprimento, é muito grande!


Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade – produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores. Reportagem de Andrei Netto, no O Estado de S.Paulo.
Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.


Usina Hidrelétrica de Itaipu


Era a maior do mundo até o ano passado, até aparecer uma certa Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, na China(veja na próxima imagem).










Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, China
"A Nova Muralha da China", simplesmente a maior Usina do mundo!


O projeto prevê um total de 26 turbogeradores, de 680 Mw cada, capacidade instalada (geração máxima de eletricidade por hora) de 18.200 MW e uma produção anual de 84,7 milhões de kWh. O investimento previsto é de cerca de US$ 29 bilhões ou US$ 1.600/kW. Sua altura equivale a um edifício de 60 andares e desde o ano passado estão funcionando 14 geradores, que conseguiram produzir 49 milhões de kWh de eletricidade em 2005. Assim os chineses passam a deter o titulo de construtores da maior hidrelétrica do mundo, superando a Itaipu Binacional – Brasil/Paraguai, que detinha esta posição. 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...